Espaireça

Teresa, você é a coisa mais bonita que eu vi até hoje na minha
vida, inclusive o porquinho-da-índia que
me deram quando eu tinha seis anos.

Manuel Bandeira




Sorria meu bem

sábado, 19 de janeiro de 2013



Ontem foi o dia internacional do riso. Depois de um ano sem aparecer por aqui (quanto tempo, estava com saudades), aproveitei a data para voltar à ativa como blogueira amadora com algo light e descontraído. 

Pode parecer besteira, mas o clichê rir é o melhor remédio até que faz sentido.  Tanto é verdade que há uma tal  de terapia do riso, que diz que rir resgata o otimismo, alto astral, bom humor e amor próprio, comprovada por estudos médicos. Além disso, pesquisas indicam que  pessoas felizes vivem mais e melhor.

No fundo, acredito piamente que o riso nos ajuda a encarar tudo de outra forma e não acho que precisamos de grandes motivos para isso. Afinal, uma boa gargalhada nos mostra que a vida nem é tão complicada quanto pensamos. Rir é muito simples, fácil, melhora seu dia e é de graça.

Por isso, pensei em alguns bons motivos para rir, sorrir ou até (por que não?) gargalhar:

  1-  Abrir a gaveta numa segunda-feira amarga e achar um bombom esquecido.

  2-  Chegar em casa do trabalho todo dia e ver seu cachorro no portão como se estivesse te esperando, depois pegando a bola  e abanando o rabo com um olhar que diz “ brinca comigo?” 

  3- Ter amigas loucas para falar besteiras e compartilhar desgraças e amigos que te chamam de bruxa.

 4-  Ouvir Fuck you-Lilly Allen 10 vezes por dia e cantar para aquele babaca que só te fez perder tempo.  (Fuck you, fuck you very very muuuuuuuch) 

 5- Ver seu filho abrindo a porta do quarto de madrugada e dizendo “Cheguei” (dica da minha mãe) 

 6-  Receber um sms inesperado

 7-  Ouvir um cara perguntando se tem bofe no carro que você está com mais 3 amigas ( rir da própria desgraça também é ótimo para a auto-estima!) 

 8- Sair do trabalho com a sensação de que encontrou a solução que precisava

 9- Sexta-feira
  
10-  O último e mais importante motivo pra sorrir é justamente não ter motivo algum. Ria muito. Ria de si mesmo, dos outros, ria até chorar e doer a barriga. Afinal, rir é preciso, pois a vida não basta.


Pronto, achei dez motivos, quem dá mais? 

A cotidianidade dos jornalistas

quarta-feira, 28 de setembro de 2011


Tendo em vista o poder da comunicação, o texto de Viviane Marques Guedes A cotidianidade dos jornalistas ressalta a falsa ideia que se tem do fazer jornalístico. Disciplina e comprometimento com a verdade são palavras chave apregoadas pelo senso comum dessa profissão de guerreiros, mas não traduzem exatamente os processos de construção de notícias.
De fato, esses conceitos guiam o jornalismo. Além disso, requer-se muita disciplina, uma vez que os fatos não ocorrem com hora marcada, exigindo do profissional muita disposição para cobri-los e informar a sociedade. No entanto, deve-se compreender que, embora haja uma busca pela imparcialidade, somos condicionados às regras editoriais do veiculo, pautadas sob a ótica capitalista, fazendo com que a imagem de heróis do sistema democrático seja dissolvida nos bastidores da profissão.
Embora os jornalistas sejam envolvidos com a sociedade, vale ressaltar que a mídia não é o espelho da realidade, e nós não nascemos para mudar o mundo, apenas para transformar os fatos em notícia e, mais do que isso, vendê-las. Logo, a corrida contra o relógio serve muito mais para desbancar o concorrente do que para informar o público rapidamente.
A rotina dos jornalistas é justamente não ter rotina, a cada dia, um fato novo, uma notícia nova. Assim, trava-se uma injusta batalha entre a vida pessoal e profissional. Porém, trabalhar 24 horas por dia, como disse uns dos entrevistados por Viviane, é decerto um exagero, senão uma generalização. Jornalistas têm um leque imenso de opções de trabalho, o que permite uma rotina mais maleável dependendo do veículo em que trabalha e da função que exercem. Não se deve permitir que a vida profissional sobreponha à pessoal, já que, segundo Karl Marx, isso implica perda de identidade e alienação. Além disso, as horas extenuantes de trabalho são refletidas na apuração das notícias, trazendo problemas no processo informativo.
Entretanto, a citação de Fernando Pessoa “Ai que prazer não cumprir um dever (...)”, não encontra espaço na rotina do jornalista. Muito pelo contrário, apesar de seguirmos uma ideologia corporativa, temos o dever e o prazer de prestar um serviço público de forma séria e responsável.  

Planeta dos macacos: a origem

quinta-feira, 8 de setembro de 2011



Lá, o protagonista não é o homem. Quem assiste torce contra sua própria espécie e percebe o quanto pode ser vulnerável.
A riqueza de emoções e sentimentos transmitidos por Caesar e sua capacidade excepcional de raciocínio nos faz questionar a superioridade humana. Quem é o primitivo, o homem ou o macaco?
Lá, o feitiço vira contra o feiticeiro, a criatura contra o criador.
Entre a lógica e a ficção, a narrativa de Rupert Wyatt e seus efeitos captam toda a atenção do telespectador, trazendo reflexões sobre o duelo entre a ambição do homem e a força da natureza. Seria possível uma vida harmoniosa?
Aparentemente inferiores, os macaquinhos acabam dando uma lição de união e companheirismo aos bípedes com telencéfalo altamente desenvolvido e polegar opositor, capazes de destruir a própria raça.
Com tecnologia e sofisticação, o filme não apela para a pirotecnia ou explosões desnecessárias para liderar as bilheterias.


Planeta dos Macacos, a origem. Vale a pena!

Os fins justificam os meios

quinta-feira, 1 de setembro de 2011


O ditado, já incorporado pelo senso comum, de que o poder corrompe, torna-se cada dia mais verdadeiro à medida que se tem notícias da política brasileira. A atual crise ministerial do governo Dilma deixa claro que a corrupção e o poder caminham de mãos atadas rumo à deterioração da máquina estatal. A faxina nos ministérios aparece nesse cenário como uma política paliativa à atual conjuntura no Congresso, uma vez que a corrupção é fruto de fatores históricos, podendo ser considerada endêmica.
Em oito meses de governo, com a faxina no Ministério dos Transportes, a cota do PR e a operação Voucher, da Polícia Federal, que fez uma devassa no Ministério do Turismo, Dilma parece agir de forma correta a fim de combater a corrupção.
No entanto, preocupada com a insatisfação crescente da “base da estabilidade do governo”, Dilma mudou de idéia dizendo que só mexerá nos ministérios se for da vontade dos ministros. Terá sido uma decisão amistosa ou uma articulação política para evitar uma CPI? Uma vez que o PT tem a maior parte dos ministérios, é interessante que ele se mantenha unido para que não haja apurações de denúncias de corrupção no Executivo. Dilma está na corda bamba.
Segundo o historiador renascentista Nicolal Maquiavel, mais importante do que conquistar o poder é manter se nele, idéia consagrada pela sua frase “Os fins justificam os meios”, segundo a qual tudo é válido, seja ético ou não, para permanecer no domínio. Dilma suspende a faxina para conter seus aliados e mantém a casa suja mesmo. Dessa forma, a idéia de Maquiavel contrapõe nitidamente a política e a moral, tomando as formas do congresso nacional.

Uma semana quente de inverno

segunda-feira, 25 de julho de 2011


Às 9:30 era o café da manhã, que ia de salada de fruta à tapioca. Às 10:30, começava o vôlei de areia na "Praia do Cerrado". E o jogo fervia até que o pé não aguentasse mais e o sol vencesse toda a disposição. Sem nuvens no céu, 28 graus. Muita comida, água quente e axé. Inverno atípico.  
Essa foi a sensacional semana no Rio Quente Resorts- Goiás.
Desliguei o celular, me desliguei do mundo. Senti a vida sem secador, chapinha e redes sociais.
Convivi com três marmanjos (irmão e primos) e tive que me adaptar com a praticidade masculina: banhos rápidos, unhas mal feitas, roupas simples. Relaxei em todos os sentidos, me diverti com coisas tão bobas que quase votei à infância.

 As fotos não chegam sequer perto do calor da última semana, mas ajudam a perpetuar os bons momentos...


                                   
                                                                   Relax ;)

                                                                  escoltada


                                                                        Shows



                                                Campeões entre tapas e beijos!

                                                                Bar Brahma

uns mais animados...

outos nem tanto!
a dança dos botinhos
um pouco de fila faz bem


Depois do axé, alongamento


Agora, me preparo para a velha segunda-feira regada a trabalho e faculdade. Do paraíso de águas quentes só me restam uma marca de biquini e uma medalha de volei.
Amanhã, o café é às 7, só vai ter iogurte ou bisnaguinha, o que tiver de mais prático.  Água quente só no banho que encerra o dia corrido. Vôlei de areia só no Ps3.
Foi muito bom enquanto durou, mas tenho que encarar que estou de volta à fria rotina de São Paulo.




Caça-palavras psicológico

sexta-feira, 6 de maio de 2011


Achei esse negócio no blog do Tas. Muito legal! As 3 primeiras palavras que você achar vão te definir. Será? Não custa tentar né?!  

As minhas foram " Ciúmes" e " Preguiça". Vou poupá-los da terceira :)

Boa Sexta-feira!!

Eu mario, tú marias

quarta-feira, 30 de março de 2011


Há um ano expressei minha polêmica opinião e defendi com unhas e dentes o direito de se deliciar com culturas inúteis como BBB(http://paola-barbosa.blogspot.com/2010_03_01_archive.html). Não mudei minha opinião, mas tenho que concordar com as pesquisas: esse ano foi um fracasso. O programa sofreu uma BIG queda de audiência de 59 pontos em 2002 (ano de início) para 32.
Os corpos colossais, a libertinagem desvairada e as quentes revelações sobre orientações sexuais não bastaram para manter o posto de programa mais assistido da Rede Globo em 2010.



Os motivos ainda são desconhecidos. Será que esse ano as bundas não estavam tão boas, ou os amassos tão calientes? Ou será que o Brasil ficou mais crítico? A era de ouro do BBBacabou? Leigas suposições.
Paradoxo ou não, o BBB AINDA é assunto: no bar, no twitter ou nos maiores jornais do Brasil. Me surpreendi com os inúmeros comentários instantâneos dos jornalistas da Folha de São Paulo a cada frase do Bial na anunciação do vencedor. Achei incrível! Me senti até menos culpada por fazer parte do público “sem cultura” que assiste ao reality. E não é de se estranhar que o programa superou até a presidenta do Brasil com mais de 1.700.000 tweets.
 Dado o anúncio da vencedora, os tuiteiros até se esqueceram do Alencar, Fukushima ou Gaddafi. As hotnews do momento passaram a ser a piriguete que “mariou” durante o programa inteiro e havia acabado de virar milionária.
A danada entrou até para a língua Portuguesa! “Mariar” virou verbo entre os clichês do coloquialismo. A mocinha andou mariando em sites eróticos antes de habitar a casa nem tão vigiada do Brasil, fisgou um doutor que estava a mariar e agora tem 1,5 milhões de reais para mariar a vontade!

Esse ano, realmente o BBB mariou. Mas acabou! Não é tão fútil assim vai... Enriqueceu até nosso vocabulário!

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