Espaireça

Teresa, você é a coisa mais bonita que eu vi até hoje na minha
vida, inclusive o porquinho-da-índia que
me deram quando eu tinha seis anos.

Manuel Bandeira




Chuva de verão

quarta-feira, 12 de janeiro de 2011


Ela bate na janela
Atiça meu sono, me adormece, apetece
O som da chuva me é um deleite
Assim dizem os outros da "elite"

Do outro lado da cidade ela é antipática
Por vezes assassina
Chove grosseira e torrencialmente
Lava a rua.
Leva carro, casa, leva gente.

Em todos os canais já é notícia
o caos da cidade de pouca milícia
A tempestade que vem aos solavancos
Traz enchentes, desfaz barrancos
Leva gente.

Avassaladora, rende o pobre homem
Em especial o ribeirinho
Poe a vida por um fio
Segue seu trágico descaminho. São Paulo, Rio.
Sem pudor ou razão
Faz do choro o som das chuvas de verão


Powered By Blogger
You can replace this text by going to "Layout" and then "Page Elements" section. Edit " About "