Espaireça

Teresa, você é a coisa mais bonita que eu vi até hoje na minha
vida, inclusive o porquinho-da-índia que
me deram quando eu tinha seis anos.

Manuel Bandeira




Aeroportos

domingo, 14 de junho de 2009



Ontem fui ao aeroporto de Guarulhos, programação atípica para mim num sábado à noite. Adoro aeroportos, principalmente os internacionais, não sei bem o porquê, mas eles têm um clima que me contagia de uma forma simplesmente inexplicável! Não sei se são as pessoas que transitam elegantemente com suas bagagens, pessoas na maioria das vezes muito bonitas e estilosas, não sei se são as revistarias maravilhosas onde eu passaria horas, se são os quitutes dos cafés, típicos para os que estão à espera de um vôo,tomando um cappuccino enquanto lêem um livro ou jornal (meu sonho), ou se é minha tremenda paixão por viagens, principalmente internacinais.
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Mas o que mais me chama a atenção é o fato de ser um lugar muito paradoxal, e até engraçado. É um lugar onde as pessoas geralmente choram, ou ficam muito felizes, dependendo do andar em que estão. Subindo a escada rolante estão as tabelas dos vôos de partida, muitas lojas caras e comidas interessantes, pessoas fazendo check-in e despachando malas, se preparando para os departures. Mas logo logo estão essas mesmas pessoas na fila dos portões de embarque despedindo-se de seus familiares, amigos, amores, tirando fotos, abraçando, beijando, e muitas vezes chorando. Algumas despedidas são tranquilas, outras muito dolorosas, mas são sempre despedidas.
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Descendo a escada rolante estão os painéis com os arrivals, os portões de desembarque e pessoas esperando ansciosamente. A cada abertura automática de porta (maldita porta, era melhor que não houvesse porta alguma), arregalam-se os olhos, esticam-se os pescoços na vibrante expectativa de ver alguém querido, mas logo há uma expressão de decepção ao ver que o viajante que passa pela porta não é o esperado. É uma sensação boa e ruim ao mesmo tempo, estranho, mas compreensível, já que aeroporto é o lar dos paradoxos. E essa cena se passa repetidas vezes, até que finalmente a porta se abre e a gente avista o rosto mais esperado do dia, nessa hora não se sabe bem o que fazer, se é melhor esperar que ela chegue até você, mantendo a classe, ou sair correndo de encontro a ela pensando " dane-se a classe, minha amiga chegou!!". Eu optei pela segunda.
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Aeroporto é, além de um lugar de sensações contraditórias, um lugar de lembranças, alguns lembram coisas boas, outros, sempre lembrarão coisas ruins, como os parentes das vítimas do Air France. Para eles, infelizmente, aeroportos sempre lembrarão o ultimo abraço, o último beijo. Deixando as tragédias de lado... Engraçado um lugar onde reina a alegria, euforia, a tristeza e o choro ao mesmo tempo. Um lugar onde se ri e se chora ao mesmo tempo.
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Dessa vez eu fui para rir.
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Look at this photograph...

sábado, 6 de junho de 2009

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Look at this photograph
Everytime I do it makes me laugh
How did our eyes get so red
And what the hell is on Karin's head
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And this is where I grew up
I think the present owner fixed it up
I never knew we'd ever went without
The second floor is hard for sneaking out
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Every memory of looking out the back door
I had the photo album spread out on my bedroom floor
It's hard to say it, time to say it
Goodbye, goodbye
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Every memory of walking out the front door
I found the photo of the friend that I was looking for
It's hard to say it, time to say it
Goodbye, goodbye
.
I miss that town
I miss the faces
You can't erase
You can't replace it
I miss it now
I can't believe it
So hard to stay
Too hard to leave it
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If I could relive those days
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Nickelback-Photograph
(adaptada)


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